sexta-feira, janeiro 28, 2005

Agora

Não é tarde nem cedo,
é agora.
Como quem de repente perde o medo
e desarvora.

Entre o sim e o não
vai o risco do fósforo, o instante
da decisão.
O resto é redundante.

O que importa, afinal, é afrontar
as alamedas sonolentas
da longa noite perdida.
E, no lugar
das aves agoirentas,
reinventar a vida.

("Destino do Mar", 1991)

1 Comments:

Blogger Pink said...

Poema belo, bem escrito, ritmado. Poema de ânimo, de força ... Gostei imenso. Um beijo e uma boa semana.

9:29 da tarde  

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