quarta-feira, novembro 30, 2005

Veneza

Tudo tão perecível, tudo tão
frágil, tão efémero
e, no entanto,
tudo tão perto do eterno.

Juntamo-nos as mãos como quem busca,
no acto de as juntar,
a certeza das coisas com que nunca
poderá contar.

E é tão simples o gesto
que esquecemos o resto.

(1975)

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

O gesto ...o olhar , olhar ou vêr Veneza ? Sentir !
Felicidades muitas .

11:08 da manhã  
Blogger Torquato da Luz said...

Muito obrigado pelas vossas palavras, Mário Ferreira e Anuska.

2:56 da tarde  

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