segunda-feira, julho 10, 2006

Casas







Acrílico sobre tela
Torquato da Luz, 2006

Casas sem portas nem janelas, casas
feitas casulos,
casas erguidas sobre o chão avermelhado,
apontando ao céu pálido
os seus pardos telhados.

Casas perdidas de lonjura, casas
que se caiaram
de silêncio e esquecimento.

Casas habituadas
à solidão que as habita.

(2006)

11 Comments:

Blogger Ricardo António Alves said...

Magníficos, poema e pintura.

11:52 da manhã  
Blogger Torquato da Luz said...

Obrigado, Ricardo.
Um grande abraço.

2:09 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Gostei muito, quer do poema quer da ilustração. O conjunto faz um belo quadro!
Abraço, meu amigo.

6:22 da tarde  
Blogger Torquato da Luz said...

Um abraço também, caro António Castro.

9:06 da tarde  
Blogger Torquato da Luz said...

Certamente, Laura.
Bjs.

9:07 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Gostei muito do poema, e do quadro. Principalmente do poema... e do quadro.

9:57 da tarde  
Blogger Torquato da Luz said...

Obrigado, Sofia.

8:55 da manhã  
Blogger MaD said...

Quadro e poema, em perfeita consonância, transportam-me dramaticamente à nossa vivência social actual.
Excelente trabalho, que comecei a apreciar, diariamente, desde que entrei na blogosfera.
Obrigado.

8:29 da tarde  
Blogger Torquato da Luz said...

MaD:
Eu é que agradeço as suas palavras.
Também frequento diariamente "O Parente da Refóias", de que gosto muito.

8:40 da tarde  
Blogger RPM said...

num monte alentejano, amigo Torquato...

um cenário triste porque as casas não têm janelas nem portas....para a Vida...

um abraço grande e parabéns por ambas as obras

RPM

8:36 da tarde  
Blogger Torquato da Luz said...

Outro abraço, Rui Pedro.

9:21 da tarde  

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