quinta-feira, julho 06, 2006

Retrato







Acrílico sobre tela
Torquato da Luz, 2006

Quis pintar-te o retrato com as cores
que o sol derrama pelos campos
à hora das cigarras sequiosas.
Mas logo dei pela falta
do translúcido azul que o mar do meu país
tomou de empréstimo ao céu.

(2006)

6 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Caro Torquato da Luz:

Acabo de encontrar, no blog "Portugal dos Pequeninos", de João Gonçalves, esta prosa, com data de hoje:

"Apesar dos vinte e quatro anos decorridos, continuo sentado no mesmo banco de pedra da marginal, em frente ao Grande Hotel da Figueira, a olhar para o mar. À espera."

Ora, isto fez-me lembrar os primeiros dois versos de um seu poema, intitulado "Espera" e publicado neste "Ofício Diário" em 18 de Maio passado:

"Quase trinta anos depois, ainda estou à tua espera,/ no átrio do hotel onde combinámos encontro (...)".

E ainda há quem diga que não há coincidências... :)

Um abraço.

1:46 da tarde  
Blogger Torquato da Luz said...

Um abraço também, caro António.

2:33 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Torquato,

Em quantas ocasiões temos a obra na cabeça, mas faltam os pincéis e a tinta para concretizar o sonho?

Desejo-te muitos sonhos concretizados...

Beijo de Princesa

4:39 da tarde  
Blogger Torquato da Luz said...

Obrigado, Princesa. Um beijo principesco.

6:34 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

É um bálsamo visitar o seu blogue.

7:05 da tarde  
Blogger Torquato da Luz said...

Generosidade sua, Sofia. De qualquer modo, obrigado e bom fim de semana!

8:29 da tarde  

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