quarta-feira, agosto 16, 2006

O mar






Acrílico sobre tela
(pormenor)
Torquato da Luz, 2006

Ninguém está só se tem o mar por perto,
como aprendi no areal deserto
quando aí busquei em vão
silêncio e solidão.

Agora ao mar me confesso
sempre que tudo em redor
convida a desistir.

E nele recomeço
liberto de qualquer dor
a aventura de existir.

(2006)

6 Comments:

Blogger Unknown said...

O mar tem essa função regeneradora, como que fazendo parte integrante do nosso organismo. Tem exigências de regresso cíclico.

12:40 da tarde  
Blogger Torquato da Luz said...

É isso mesmo, Toy. Impõe-se voltar sempre.

2:05 da tarde  
Blogger Poesia Portuguesa said...

Pelo licença para "roubar"um poema a ser publicado no meu Blog, com os devidos créditos.
Um abraço ;)

2:24 da tarde  
Blogger Torquato da Luz said...

Licença concedida. Pode "roubar" à vontade...
Outro abraço.

8:54 da tarde  
Blogger Susana Barbosa said...

Mais um belo poema,Torquato!
Tomei a liberdade de levar comigo a sua tela do "Mar". Obrigada
Beijinhos

2:20 da manhã  
Blogger Torquato da Luz said...

Beijinhos também, Susana.

1:38 da tarde  

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