domingo, setembro 10, 2006

Não ligues














Foto TL, Lisboa, 2006

Não te deixes envolver pela medíocre
mesquinhez dos dias,
feita de invejas e vinganças.
Poucas coisas têm relevo
para nos preocupar.

Olha em redor as árvores, as aves
escrevendo a natureza.
Repara como corre vagaroso o rio
rumo ao desconhecido, afinal o mar,
sem curar de saber
se são as margens que o limitam
ou é ele que as desenha.

Não te aflijas, não te importes,
não ligues.

(2006)

3 Comments:

Blogger Silvia Chueire said...

Agradeço e retribuo, Torquato. Foi um prazer para mim conhecer o seu blog, os seus poemas.

Abraços,

Silvia

1:11 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Realmente, caro Torquato, muita chatice se pode evitar reduzindo as coisas à sua verdadeira importância.
Abraço.

1:46 da tarde  
Blogger Torquato da Luz said...

Sílvia:

Já linkei o In the meadow.
Abraços tb.

António:

E, tudo visto e revisto, há alguma coisa verdadeiramente importante?
Outro abraço.

3:43 da tarde  

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