quinta-feira, novembro 02, 2006

Ausência










À memória da Teresa, neste dia cinzento

Toda a poesia é inútil quando a vida
nos depara a despedida.

Lembro o dia em que nos sentámos
algures num banco de jardim
e sem lágrimas chorámos.
Foi a forma que encontrámos
de te despedires de mim.

Desde então a tua ausência
enoitece-me a existência.

(2006)

7 Comments:

Blogger Torquato da Luz said...

Gostei do seu post, neste dia triste, chuvamiudinha. Um beijo e obrigado.

1:57 da tarde  
Blogger Clarissa Felipe said...

A saudade é o revés de um parto...
É mesmo.

Lindo o texto.

Beijo.

8:33 da tarde  
Blogger Torquato da Luz said...

Outro beijo, Clarissa.

9:16 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

É tão triste.
Beijinho

5:22 da tarde  
Blogger Torquato da Luz said...

Bom fim-de-semana e outro beijinho, cara mfba.

6:30 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Só a poesia é possível, Torquato.
Beijos.

11:33 da tarde  
Blogger Torquato da Luz said...

Sofia e Laura, beijinhos e bom fim-de-semana!

9:46 da manhã  

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