sexta-feira, dezembro 15, 2006

A sina









Cais do Sodré
Foto TL

No Cais do Sodré, uma cigana
tenta ler-me a sina.
Não deixo, é evidente,
embora a mulher insista.
Porque não acredito,
ora essa,
mas sobretudo, penso depois,
para evitar que me diga
o que sei há muito
e não me interessa ouvir.

(2006)

9 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Um prazer imenso percorrer estas páginas.
É a primeira vez que cá venho... não será com certeza a última.

10:48 da manhã  
Blogger Torquato da Luz said...

Muito obrigado, LB.
Também gostei do "Outras Notas".

3:10 da tarde  
Blogger Insignificante said...

'Sina' muito certeira que escrita assim até parece fácil de arredar :)

5:18 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Obrigado.
Há um sítio, onde por vezes me perco e, não o vendo na sua lista, que talvez lhe interesse pela qualidade:

http://amata.anaroque.com/

5:25 da tarde  
Blogger Torquato da Luz said...

Cara Insignificante (nick mentiroso...), também acho que sim.

5:59 da tarde  
Blogger Torquato da Luz said...

Não conhecia o "Modus vivendi", caro LB. Vou passar a frequentar, como me sugere. Obrigado.

6:01 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Há muitos anos atrás, estava com amigas, e também não deixei que uma cigana me lesse a sina, não fosse ela dizer alto e em bom som que eu fazia tenções de me separar.
Que as há, há.

10:51 da tarde  
Blogger Torquato da Luz said...

Laura:
Bom fim-de-semana e beijinhos também.

Marta:
É claro que não creio nelas, "pero que las hay, las hay".

9:16 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Gostei desta 'sina' de não querermos que nos digam aquilo que já sabemos!

9:54 da manhã  

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