terça-feira, maio 08, 2007

Até um dia









Acrílico sobre tela
Torquato da Luz, 2007

A mais leve aragem
traz-nos a dor do precipício,
mas prosseguimos por dever de ofício
esta infrene viagem.

Caminhantes à beira do abismo,
sobre o fio de uma navalha,
inventamos naquilo que nos falha
o medo e o heroísmo.

Sobrepondo tristeza e alegria
até um dia.

7 Comments:

Blogger Fatyly said...

Quer a tela, quer o poema fizeram-me sentir os altos e baixos da vida feita de círculos e terminas muito bem.

Irei repetir-me...parabéns poeta já que como pintor também o és.

Um beijo

7:51 da tarde  
Blogger Torquato da Luz said...

Outro beijo, Fatyly, e obrigado.

8:48 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Que dizer, Torquato?
"Sobrepondo tristeza e alegria", lindo, como sempre.
Beijinhos

8:15 da manhã  
Blogger Torquato da Luz said...

Beijinhos também, Laura.

12:26 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

A beleza do quadro.
os quadrantes enevoados, a casa no meio...
É, quase, obsessiva a vontade de não desprender o olhar.


Gosto muito do "sobre o fio de uma navalha"

Beijinho Torquato da Luz

5:52 da tarde  
Blogger peciscas said...

E a gente luta, o mais que pode, para que esse dia tarde...
Quanto mais não seja, tentando libertar-nos através da arte.

6:12 da tarde  
Blogger Torquato da Luz said...

Tanta generosidade, cara Marta.
Outro beijinho.

É nosso dever, caro "Peciscas".

7:16 da tarde  

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