quinta-feira, maio 31, 2007

Viagem









Cais do Sodré
Foto TL

Tomou na vida o autocarro errado
e em vez de sair na primeira paragem
continuou a viagem
para nenhum lado.

Perdeu-se do passado que não teve
e do futuro que não tem,
mero episódio de novela breve
que não termina bem.

E um fumo pesado e espesso
diz-lhe que não há regresso.

13 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Triste, mas lindo, como sempre, Torquato.
Beijinhos

4:18 da tarde  
Blogger Torquato da Luz said...

Triste, mas real, Laura.
Beijinhos também.

4:50 da tarde  
Blogger Mar Arável said...

Sem memórias não há amanhãs

11:11 da tarde  
Blogger Ricardo António Alves said...

Mais excelente poema. Um abraço.

11:15 da tarde  
Blogger Torquato da Luz said...

Abraços, caros E. Filipe e Ricardo.

9:59 da manhã  
Blogger Rosa dos Ventos said...

Diz mesmo, caro Torquato!

10:13 da manhã  
Blogger Torquato da Luz said...

É uma viagem sem volta, cara Rosa.

1:05 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Há sempre passado, mas pode ser inaguentável

O que me custa a aceitar que não haja regresso.

Hoje fui "roubar" um video, que ilustra bem o seu poema.
Arrepiante.

6:11 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Um beijinho Torquato

6:12 da tarde  
Blogger Torquato da Luz said...

Outro beijinho, Marta.

7:29 da tarde  
Blogger Pink said...

Uma viajem daquelas em que nenhum de nós que embarcar!

Um beijo

12:31 da manhã  
Blogger Fatyly said...

e impotentes não conseguimos dar-lhe um destino/abrigo/conforto.
Gostei muito.

Beijos e bom domingo

8:13 da manhã  
Blogger Torquato da Luz said...

Bom domingo e beijos também, Pink e Fatyly.

10:17 da manhã  

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