quinta-feira, novembro 19, 2009

A não ser

Acrílico sobre tela / TL, 2009

Nada quero de ti a não ser esses
líquidos olhos com que me apareces
pela manhã como quem traz o dia.
Nada quero de ti a não ser essas
esguias mãos com que logo começas
a escrever-me na alma a poesia
dos nossos corpos tensos e unidos
pelos laços de todos os sentidos.
E porque não me basta ter o mundo
nada quero de ti a não ser tudo.

8 Comments:

Blogger jrd said...

Belo poema.
O mundo não é tudo porque o tudo está para além do mundo.

11:05 da tarde  
Blogger Torquato da Luz said...

Um forte abraço e bom fim-de-semana, caro JRD.

10:07 da manhã  
Blogger CPrice said...

que declaração linda, Poeta :)

e no "tudo" está tudo mesmo.

Beijinho e bom fim-de-semana *

11:31 da manhã  
Blogger Torquato da Luz said...

Outro beijinho e um excelente fim-de-semana também, Catarina.

3:19 da tarde  
Blogger addiragram said...

O poeta e as PALAVRAS!

Um grande abraço.

6:22 da tarde  
Blogger Torquato da Luz said...

Bem haja, cara Margarida!

9:59 da tarde  
Blogger mdsol said...

As palavras e a tela... Tudo muito bom

:)))

11:06 da tarde  
Blogger Torquato da Luz said...

É a sua generosidade, cara Mdsol...

:)))

9:25 da manhã  

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