sexta-feira, fevereiro 12, 2010

Inveja

Rua Rodrigo da Fonseca
Dos que se dão sem outro intuito
que não seja a mútua entrega.
Dos que têm sempre muito
para os outros, contra a cega
arrogância de quem tem tudo.
Dos que se abraçam ao mundo
e o mundo desassossega.
Dos que bebem o futuro
como quem bebe cerveja
e a tempo saltam o muro.
Desses é de ter inveja.

8 Comments:

Blogger Obtuso said...

Adorei este poema!
Parabens!

7:51 da tarde  
Blogger jrd said...

Um poema do desassossego que nos ensina a boa inveja.
Um abraço

8:54 da tarde  
Blogger mdsol said...

No fundo é o que faz aqui, ao dar-nos estes seus poemas. Assim... sem mais...
Gostei muito!

:)))

11:47 da tarde  
Blogger Torquato da Luz said...

Abraços e bom Carnaval, caros Tibério, JRD e Mdsol!

9:39 da manhã  
Blogger addiragram said...

um ideal para que gostamos de tender, mas que provavelmente nunca se atinge.
Uma boa 3ª feira de Carnaval. Um abraço.

12:31 da tarde  
Blogger Torquato da Luz said...

Um abraço também, cara Margarida.

3:03 da tarde  
Blogger O Puma said...

Um abraço poeta

10:28 da tarde  
Blogger Torquato da Luz said...

Abraço também, meu caro.

9:01 da manhã  

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