segunda-feira, abril 11, 2011

A verdade

Travessa da Arrochela, a São Bento
Acendemos na noite uma fogueira ansiosa,
na esperança de um navio que nos aviste.
Somos feitos da massa de quem ousa,
não se acomoda e resiste.
Mas, após a tempestade,
a única certeza que guardamos
é a de apenas ser verdade
o futuro que inventamos.

9 Comments:

Blogger jrd said...

É verdade Poeta. Nós somos os resistentes, inventores do futuro.
Abraço

3:28 da tarde  
Blogger Torquato da Luz said...

Forte abraço também, amigo João!

4:51 da tarde  
Blogger Mel de Carvalho said...

Hoje li um amigo comum que diz de um rio de acender fogueiras. Talvez esteja ai a mensagem. Um rio que engrossa com as lágrimas deste povo que, estupidamente, se esquece que um dia já foi onda
e mar
e sendo mar
cresceu muito além da Trapobana
dando
novos mundos ao mundo.
Importa acender fogueiras já que os faróis se apagam porque, acho, nos demitimos de ser espelhos reflectores...

Bem-haja
Mel

2:18 da tarde  
Blogger Torquato da Luz said...

Bem haja também, cara Mel!

4:04 da tarde  
Blogger Torquato da Luz said...

:))), cara Mdsol!

2:08 da tarde  
Blogger Mar Arável said...

Somos a verdade que inventamos

Excelente

Abraço amigo

10:31 da tarde  
Blogger Torquato da Luz said...

Forte abraço também, amigo Filipe!

9:44 da manhã  
Blogger addiragram said...

Sempre em luta constante contra o fim...

Um beijinho.

10:25 da tarde  
Blogger Torquato da Luz said...

...que, no entanto, é inevitável.

Outro beijinho, cara Margarida!

9:52 da manhã  

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