quinta-feira, outubro 27, 2011

Aquele dia

Portas do Sol
De súbito entre a sombria
roda dos dias iguais
decerto há-de vir um dia
que se afastará dos mais:
um dia claro e perfeito
como a curva do teu peito
onde o meu busca repouso
e tão raro e luminoso
que afrontará o cinzento
correr dos dias banais
em que me invento e te invento
para sermos o momento
que não findará jamais.

7 Comments:

Blogger Olinda Melo said...

Amen!

:)

4:04 da tarde  
Blogger Torquato da Luz said...

Assim seja, cara Olinda!

:)

5:16 da tarde  
Blogger luisa said...

Tão bonito :)

5:19 da tarde  
Blogger jrd said...

Terno é o poema, eterno.

Abraço

5:33 da tarde  
Blogger Torquato da Luz said...

Ainda bem que gostou, cara Luísa!
Saudações algarvias :)

Abraço também, amigo João!

5:48 da tarde  
Blogger Obtuso said...

Não consigo dizer mais que "gostei tanto ! "

7:09 da tarde  
Blogger Torquato da Luz said...

É a tua amizade, caro Tibério...

9:39 da manhã  

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